Thursday, September 18, 2008

Session V: O factor Ohgma

As portas. Perras e com um Vincent a cheirar armadilhas de volta de uma delas.

A primeira está perra, inchada. É difícil de abrir dizia o Vincent. Alça da pata e *TRÁS!* a porta abre-se com estrondo.
Devia ser difícil, devia - penso com os meus botões - tu que pareces tão forte.

O Vincent entra feito maluco na sala, como se estivesse a ser levado por uma qualquer corrente de um rio subterrâneo. Penso que ele estava constipado, pois logo de seguida começou a ser atacado por um muco cinzento que se dirige para ele (nota mental: descobrir que tipo de constipação gera ranho cinzento com a propriedade de ter um bicho que salta da forma dele). O Vincent, com a clarividencia que lhe conhecemos, ataca com a sua dagger o ranho. O ataque é certeiro! Mas, para surpresa geral, o muco nem acusa a facada, nem a faca volta com lâmina.

O Vincent, sentindo em demasia o revés de perder a sua faca perdilecta, deixa-se prender pelo ranho. Água benta não resulta contra o muco. O fogo, apesar de todos os esforços não consegue realmente fazer dano, mas porque também ninguém acerta no raio do muco. As setas envenenadas do Thormir parecem até fortalecer o ranho, mas os misseis... Esses já se nota que o bicho parece sentir.

O ranho apanha o Vincent e começa a aperta-lo e a fazer grandes estragos no pobre coitado. Decido ajudá-lo com a companhia de Ohgma! A magnificiente deusa do conhecimento, que tanta razão e saber me tem transmitido toda a vida. Começo por facilitar ao Vincent as respostas aos ataques e resistencia aos mesmos mas, o ranho aperta com demasiada força. O Vincent, num esforço panicado lá se consegue libertar mas, tudo isto sem ficar extremamente debilitado.

Nesta altura acontece o INACREDITÁVEL!

Não é que a estúpida da elfa decide empurrar-me para a frente? Mas que grande anormal que esta me saiu... Mas também, será que poderia esperar muito mais de uma elfa?

Tendo que curar o sacrista do farejador de armadilhas, apanho eu com o ranho. Que se enrola a minha volta a apertar. E a queimar. E que dor!

...

Negro! Escuro! O som de uma batalha ao fundo. Gritos a minha volta. Uma porta de luz a minha frente. Na porta...
OHGMA! OHGMA! OHGMA! Vou finalmente encontrar-te e conhecer-te! OHGMA! OHGMA! OHG... Golden shower! Golden Show... Mas que merda?????

A cara do Kyoble! O que é que aconteceu aqui????? Ah, o ranho! Onde é que ele está?
Desfeito, respondem.

Levanto-me e lambo as feridas enquanto os outros andam num alvoroço a ver se encontram alguma coisa nesta sala... Até agora só vinagre e coisas velhas!
Deixem cá a elfa, penso eu para comigo! Ainda nos vai matar a todos.

Levantamos uma barricada com o que há nas várias salas vasculhadas. Já podemos descansar e sarar como deve ser as feridas. De manhã e após as rezas habituais deparo-me com as coisas maravilhosas que este mudo de criaturas tem para nos oferecer.
A elfa assassina vai tomar banho e o parvo do gnomo vai fingir que faz qualquer coisa com as mãos enquanto a observa... Só me dou com dementes pervertidos...

Continuamos a passear nesta fabulosa construção anã. Encontramos salas, salas e mais salas... Tudo com comida estragada e em nenhuma o Vincent volta a tropeçar no ranho. Voltamos atrás, e vamos para a porta que faltava investigar. Lá vai o "especialista do lançamento de tocha para o próprio pé" e...

A porta não abre. Esta é porta do bufo! Esta não abre ao pontapé! O Kyoble mexe as mãos e a madeira muda de forma e entramos. (hummmm... Que seria que ele estava a moldar enquanto via a elfa a tomar banho nua?) Nada de novo nas salas atrás desta maldita porta.

Vamos para a cascata. Descemos por um caminho estreito ao lado. Merda, esqueci-me de tirar amostras do ranho, para perceber porque queimava e como pode ser morto... Tenho que anotar todas as propriedades dele para descobrir que antibiótico dar ao "senhor faquinhas".

Continuamos a andar até que deparamos com uma ponte. O grande anão Thormir avança para a ponte aos saltos. Ah, tinha que ser um anão a ter coragem de enfrentar assim o desconhecido! De seguida, temos mais corredores e escadas... mais corredores e escadas... mais corredores e escadas... E finalmente mais uma porta. Armadilhada, claro... Vamos lá ver como é que o rapaz das armadilhas vai levar dano desta vez. Olha, nem levou! Não havia armadilha e tentou fazer-nos passar por parvos. Deve ter a mania que é espertinho.

Atrás da porta, água. Assim, uma espécie de piscina. O pequerrucho enfia a orelha nesta água tépida e não ouve nada. O Vincent decide despir-se pois queria ir à água. Andou, andou, andou até que descobriu uma pequena lança e uma bolsinha com duas poções.

Bem, vamos continuar?

6 comments:

dementor said...

Aqui está um resumo muito bom e completo para quem dizia que sofria de Alzheimer!

A medida que foste escrevendo foste te lembrando de coisas que nem apontaste :) eu sabia!

Pimmlur said...

O menino não tem que ir ver "tree hugers" a tomar banho?

dementor said...

La por ser gnomo não quer dizer que não tenha necessidades!

Pimmlur said...

WANKER!!!!!!

R said...
This comment has been removed by the author.
Vincent Craine said...

Depois de midget sex, gnome sex! O proximo trend na net.