Diário de Vincent Craine

(pag.23)

[...] continuamos nesta masmorra, a batalhar há dias contra criaturas pútridas e objectos inanimados tornados vivos por magia perversa. Depois de atravessarmos uma ala de aquartelamentos sem grande interesse encontrámos uma sala diferente. Ao entrarmos fomos surpreendidos por duas criaturas mecânicas bastante robustas. Não consegui infligir dano num ataque surpresa e ainda tive que desviar-me de alguns golpes. Felizmente os ataques mágicos dos nossos companheiros venceram a batalha. Depois de recolhidos os despojos chegámos à sala onde escrevo estas linhas. Aqui encontrámos uma rapariga, jovem e boa, BEM boa foda-se bonita que revelou ser algo mais do que aparentava. Em principio será discípula do feiticeiro que domina este local, ou talvez mesmo o próprio feiticeiro sob o efeito de uma ilusão. A sua conversa foi estranha e evasiva. Quando nos levantou suspeitas tentei subjugá-la atando-lhe as mãos atrás das costas mas num movimento rápido beijou-me... sinto-me mais fraco e cansado, certamente fui sujeito a um feitiço.

PS: cheira cada vez pior. estes mortos-vivos que nos seguem começam a aborrecer-me